quarta-feira, 27 de março de 2013

Dicas de como fazer um folder

folder
 O folder é um impresso gráfico que normalmente contém ilustrações coloridas e possui dobras, que são desenvolvidas para separar as informações de maneira harmoniosa. Para o sucesso de sua divulgação, os responsáveis normalmente usam uma informação ou imagem na capa, que desperte o interesse dos possíveis leitores. Toda a continuação do conteúdo é disposta nas páginas internas, separadas por temas, ou colocadas de um jeito que façam sentido durante a leitura. Na última folha, é costume colocar o endereço, um mapa para auxiliar a localização da empresa, e-mail, fax, telefones de quem está anunciando, bem como dos seus parceiros e demais informações para contato.

Para produzir um folder, são necessários cuidados com o layout, conteúdo, acabamento e impressão. O papel mais recorrente na sua fabricação é o couchê brilho ou fosco, com gramatura de 90, 120, 150, 250 e 300g. Com os papéis couchê, reciclato e sulfite. Em cada material, o responsável pela produção do folder deve considerar que alguns papéis podem alterar as cores das tintas escolhidas, o que pode modificar o significado da mensagem e publicidade que o impresso deve passar.
Tradicionalmente o folder pode ser dividido em duas categorias: institucional e promocional. O primeiro, como o próprio nome sugere, faz referência a uma empresa, instituição ou sobre um colaborador, este último tipo não é tão frequente. O folder promocional apresenta informações de preços, produtos, serviços e vantagens de uma determinada empresa. Existem empresas que elaboram seus folders agrupando informações institucionais e promocionais, essa prática não é errada, mas pode prejudicar o leitor e até a própria empresa. Já que muitas informações dispostas em um único lugar podem confundir, fazer perder o foco e o objetivo da divulgação.
Para você que quer melhorar seus folders ou precisa criar um, confira algumas sugestões do que pode ou não ser feito, assim sua divulgação alcançará resultados positivos. Primeiro passo é fazer o reconhecimento do público da sua empresa e produtos. Escreva as informações de acordo com uma ordem de leitura que facilite a compreensão do conteúdo. Imagine o que o leitor precisa saber, quais as perguntas que ele pode ter e tente responder isso no folder. Avalie o que deve aparecer no conteúdo, pergunte para alguém, peça sugestões de outra pessoa que não está envolvida diretamente com o assunto. Desperte o interesse do leitor para que ele passe da capa e veja todo o folder. Use meios para garantir o interesse do público, como descontos especiais ou promoções. Existem folders que, além da propaganda, utilizam informações que complementam o conteúdo, assim muitas pessoas podem guardar o folder devido ao que há nele. Destaque alguns conteúdos, use fontes diferentes, sublinhe títulos, marque informações relevantes. Use imagens, fotos ou ilustrações que permitam o interesse do seu público.

terça-feira, 12 de março de 2013

Eu não consigo encontrar um emprego como designer!


Esse é o pior pesadelo dos recém-formados: quatro anos de curso, quantias incalculáveis de dinheiro investidos no aprendizado e você só consegue encontrar vagas no McDonalds. Desperdício de tempo, não é? Mas o problema não é sempre uma saturação no mercado do design gráfico ou um portfólio com poucos trabalhos (afinal, já explicamos como contornar este problema). Talvez o problema seja a maneira que você caça por empregos.
Recebi um e-mail recentemente de um leitor que estava com este problema: meses sem encontrar nenhum emprego, mesmo entrando em contato com dezenas de empresas. Ele pediu para que eu analisasse o portfólio dele, enviado em anexo, para saber se o problema era com a qualidade do trabalho. Várias bandeiras vermelhas se levantaram, mas nenhuma relacionada a qualidade do trabalho em si (que era digna): o que me chamou a atenção foi como ele entrou em contato. E talvez você possa se relacionar com algo aqui.

Evite anexos grandes

Quando estamos procurando um emprego como designer, queremos facilitar a vida do nosso futuro empregador. Para isto, enviamos um e-mail com nosso portfólio em anexo. Não existe nada de errado com isto, e muitas vezes até é requerido por parte do responsável por contratações. Mas aí que passamos por uma linha tênue.
Encontre emprego como designer
(Colorful paper clips via Shutterstock)
A primeira coisa importante a se notar é o formato: nunca envie um arquivo que não seja em formato PDF. O PDF é um formato mais universal, ao contrário do DOCX, por exemplo, que só abre no Microsoft Word – e muitas empresas não utilizam o Word.
Mas a principal dica é em relação ao tamanho do seu PDF. Um arquivo de até 1 MB é aceitável, mas o ideal é ser um arquivo menor ainda. Lembre-se que, só por que você tem uma conexão de 10 Mbps, não quer dizer que toda empresa ou indivíduo também tem. A minha conexão é sofrível onde atualmente estou, que já representa um problema quando recebo 50 e-mails em um dia; o PDF do leitor tinha 3 MB. Se toda mensagem que recebo tivesse um anexo deste tamanho, metade do meu dia seria gasto só fazendo o download deles. Imagine então quando uma empresa abre vagas e recebem centenas de e-mails de pessoas com portfólios em anexo?

A solução segura:

Comprima seu PDF ao máximo sem perder muito da qualidade. Se isto ainda não for o suficiente, diminua a quantidade de trabalhos no PDF (mantenha apenas os jobs que você ama de coração!) e informe um link do seu portfólio online onde seu empregador pode visualizar mais caso ele deseje.
Outra solução é: não envie um anexo. Envie um e-mail, perguntando sobre a vaga e fornecendo o endereço do seu portfólio online. Informe que, se desejarem, você também pode enviar um PDF com seus melhores trabalhos e currículo. Assim, você não lota a caixa de e-mail do seu empregador e facilita a vida dele. Claro que se o anúncio dizia “envie seu portfólio em anexo”, você deve ignorar essa dica.

Tenha um portfólio online

Cansei de escrever sobre a importância de um portfólio online. Mesmo se você não for web designer e não tiver dinheiro ou conhecimento para montar um, isto não é desculpa.
Procurando emprego como designer?
Não custa tanto assim! (Money in a bag – via Shutterstock)
Além de aumentar a sua visibilidade, é mais fácil de atualizar e manter atualizado. Uma empresa que recebeu seu portfólio algum tempo atrás mas optou por outro profissional pode acabar guardando o link do seu portfólio para quando precisarem abrir mais vagas.

A solução segura:

Pela milésima vez, tenha um portfólio. Já escrevi sobre isto neste artigo “Como montar um portfólio sem gastar nada?” e ele explica tudo certinho.
E mais uma vez, facilite a vida do seu futuro empregador. Não coloque o seu currículo para download em um arquivo PDF e nem esconda os trabalhos em um link obscuro. Mesmo se você só linkar o seu LinkedIn ou Behance, já é mil vezes melhor do que forçar alguém a ter que baixar um arquivo que pode ser pesado. Os seus concorrentes estão apenas a um clique de distância, e seu empregador sabe disto. Ele provavelmente terá centenas de e-mails para visualizar de jovens designers procurando emprego como designer e não vai hesitar de ignorar o seu.

Tenha um e-mail profissional

Nada grita a palavra “AMAAAADOOORR!” tão bem quanto aquele endereço de e-mail que você criou em 2006:joselito_escorpiao17@hotmail.com. Até mesmo um e-mail mais profissional como “jose_dg@hotmail.com” não é tão mais chamativo, especialmente se você já tem um domínio próprio. Se o seu endereço de contato tiver a sua idade no ano que você criou ela, números e letras aleatórias ou for simplesmente impossível de pronunciar no telefone, o que garante ao seu empregador que você é detalhista como você falou que era no seu currículo?
Dizer que “é muito caro ter um domínio e e-mail próprio” é pura bobagem. A Locaweb, que eu considero um dos piores e mais caros serviços de hospedagem e registro de domínio no Brasil (e não sou o único: existe um blog que só lista as reclamações de clientes!), cobra a partir de R$ 33,20 mensais (hospedagem R$ 29,90 por mês + domínio de R$ 40 por ano). A minha amada Brasilserv vai mais longe ainda: R$ 18,30 mensais (hospedagem de R$ 15 por mês + domínio de R$ 40 por ano), com o bônus de prestar um serviço excelente. É impossível você ir ao mercado mais próximo para fazer as compras do mês e gastar menos de R$ 20.
Sim, pode parecer um detalhe bobo. Mas eu já recebi e-mail quando estava trabalhando no xCake de web designers procurando emprego usando um e-mail “rodrigo_pirokao69@algum.email.gratis”. Semancol, cadê?

A solução segura:

Mesmo se você apenas comprar um domínio próprio e mandar redirecionar para um portfólio no Behance por exemplo, e configurar um email seunome@seudominio.com, você já estará na frente de milhares de outros designers se candidatando a vagas na área que ainda possuem um @gmail.com, @hotmail.com, etc.
O mesmo vale para endereço de Skype, ou outras formas de contato que você pode anunciar no seu site. Eu não adiciono ninguém com o apelido de “gatinha.manhosa” no meu Skype profissional; e que imagem você vai passar para seu futuro empregador com um nick destes? Uma coisa é ter e-mails pessoais para ter contato com seus amigos, outra é para contatos profissionais.

Concluíndo

Não estou dizendo que é 100% certeiro que você vai encontrar um emprego assim, mas suas chances de ser notado são maiores.

domingo, 29 de abril de 2012

Todo Processo de criação de sua imagem depende de um projeto bem elaborado

Conceito
Quase todos os designers concordam que quanto mais informações você extrair do cliente, melhor. Para isso você deve fazer entrevista cara a cara, ou através de um questionário de briefing, onde você irá fazer um resumo de seu cliente. Esse é o passo mais importante de todo o processo. Eu digo que você realmente precisa entender o que o cliente quer profundamente antes de iniciar um trabalho para não dar um tiro no escuro.
1 - Pesquisa: Depois de todos os resumos feitos anteriormente através do Briefing, o próximo passo e conhecer a empresa de seu cliente para um leitura geral da empresa, as vezes sobre sua história e também sobre seus concorrentes, A pesquisa inclui uma visualização das imagens empregadas  pelos concorrentes de sucesso e ter uma ideia do que se estar empregando atualmente, a pesquisa é para atingir um período ou estilo que não estamos familiarizados. Eu me pergunto as vezes por que essa imagem foi feita dessa forma? Logo, toda essa pesquisa visual e para você procurar inspiração.
2 - Reflexão: Significa dar intervalos no processo de criação no momento em que ocorre um "branco criativo" para em um futuro próximo desenvolver e amadurecer novas idéias. Quando você voltar ao projeto você estará renovado e entusiasmado. Eu digo que essa é uma boa hora para receber ideias de outras pessoas. 
3 - Posicionamento: Os designers escolhem como querem trabalhar tomando decisões próprias de acordo com os desejos da empresa.
4 - Apresentação: É quando nós apresentamos nosso trabalho para os clientes. Podemos apresentar uma grande variedade de trabalhos prontos (exemplos) mostrando apenas os melhores projetos. Eu por exemplo apresento de 1 a 2 projetos.



História do design gráfico

Essa atividade tem sua origem na pré-história com as primeira pinturas em cavernas. Desde a história antiga até os tempos recentes da exploração da comunicação visual como arte refinada, se compartilham muitos elementos, teorias, princípios, prática e linguagens. Na propaganda, o objetivo final e a venda de bens e serviços. No designer gráfico, "a essência é dar ordem às informações, formas às ideias, expressões e sentimentos a imagens que documentam a experiência humana.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O que é designer gráfico?

Não é fácil ser designer gráfico no interior. Há uma ausência de conhecimento técnico grande, por tal pode desvalorizar totalmente seus serviços. Conheça a realidade de quem exerce esta profissão nas menores cidades do país

Cidade de interior é cidade de conhecido. O mercadinho da esquina, que é do tio João, que é casado com a tia Joana, afiliada da Catarina, irmã do Bento vizinho da Roberta. São cidades que sua tabela de preço deve ser refeita do zero, no mínimo com um corte de 50% no preço. “Nossa, mas tudo isso para fazer um folhetinho? Esqueça, o filho da Maria faz isso aí de graça!”

Quando se trata de design gráfico no interior, é algo que deve ser meramente minimizado e consolidado a duas palavras: “deseinho” e “marquinha”. Basicamente é esquecer termos como branding, grids, folders, entre outros…


O fato é que: Ser designer gráfico não é apenas sentar diante de um computador e acreditar que tudo se limita ali, naquela tela. O computador é apenas uma ferramenta de trabalho e não o começo-meio-fim. O design é uma explosão de criatividade, envolvendo chamadas, noções, padrões e inspirações.No geral, as pessoas confundem o que diferencia o desenho feito no computador e o que de fato ele reflete. O cliente pede ao designer um deseinho, uma marquinha… É comum o cliente pedir para desenhar seu logotipo, mas a forma como se pede lhe parece apenas um simples desenho, um selo sem personalidade, sem qualquer semântica. Já parou para pensar a importância desse desenho? Imagine que esse desenho será carregado nas costas da empresa por longas datas, será bordada na camisa dos funcionários, impressa nos cartões de visita entre demais outros veículos de comunicação…
Esse é um exemplo digno de que, o aparente “fácil” pode não ser algo tão fácil assim. Na visão do cliente, oras, basta sentar no computador e fazer um deseinho simples, pronto, cadê a complicação?


Quando se trata de design, principalmente pra quem está começando: A primeira coisa que vem na mente é o computador. Hoje em dia, todo mundo tem na família o irmão, primo, tio, papagaio, amante que manja naqueles programas gráficos. O sobrinho que fez o cartaz da padaria, o cartão do seu Jorge, o convite de aniversário da Júlia. Porém, eles não são designers, são pessoas que dominam softwares gráficos! Há uma enorme diferença aí. O computador para o designer é a ferramenta que finaliza o trabalho, que deixa a ideia bonita, que transforma letras em linhas com dégradé. É como na engenharia: Ver equações virarem eixos, PiR² virar discos estruturais, cotas darem sentido a uma barra de reforço. Depois de centenas de folhas rabiscadas, esboçadas, alguns trechos de livros lidos, poemas, histórias é hora de juntar tudo e criar uma essência, a filosofia do produto final. Depois com a ideia montada ou pré-montada, passamos para o computador e finalmente cumprimos com o briefing.

Em agências, um dos maiores problemas que o designer enfrenta é o tempo. O cliente liga na agência cinco e cinquenta e nove e quer o serviço para ontem. Aí você tem que se matar para fazer algo bonito, bem feito e com boa impressão, num tempo muito curto. A modo popular “o cara tem que ser ninja”. A empresa tem trezentos itens a ser discutidos, e quanto à identidade visual? A marca? Os folhetos e outdoors teaser que será publicado? Ah, deixa por último é dois pauzinhos no computador.


Apesar dos estresses diários (que irão ocorrer!), das contraditórias e ideias negadas, ser designer não é bem a profissão para quem quer ganhar dinheiro rápido. É para quem gosta, para que tem disposição para enfrentar o que vir para vestir a camisa “Eu sou designer”. Não se ganha muito dinheiro sendo designer no Brasil, principalmente no início. Mas força, garra e persistência, pode te tornar um bom designer, com muito sucesso profissional e econômico também.